15 de out. de 2009

Mensagens aos Professores

Aos meus queridos formadores, colegas nessa tão nobre profissão: PROFESSOR! Ser professor é professar a fé e a certeza de que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou... Ser professor é consumir horas e horas pensando em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo todos os dias, a cada dia é única e original... Ser professor é encontrar pelo corredor com cada aluno, olhar para ele sorrindo, e se possível, chamando-o pelo nome para que ele se sinta especial... Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e, diante da reação da turma, transformar o cansaço numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender... Ser professor é envolver-se com seus alunos nos mínimos detalhes, vislumbrando quem está mais alegre ou mais triste, quem cortou os cabelos, quem passou a usar óculos, quem está preocupado ou tranquilo demais, dando-lhe a atenção necessária... Ser professor é importar-se com o outro numa dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que necessita de atenção, amor e cuidado. Ser professor é equilibrar-se entre três turnos de trabalho e tentar manter o humor e a competência para que o último turno não fique prejudicado... Ser professor é ser um "administrador da curiosidade"de seus alunos, é ser parceiro, é ser um igual na horade ser igual, e ser um líder na hora de ser líder, é saber achar graça das menores coisas e entender que ensinar e aprender são movimentos de uma mesma canção: a canção da vida... Ser professor é acompanhar as lutas do seu tempo pelo salário mais digno, por melhores condições de trabalho, por melhores ambientes fisicos, sem misturar e confundir jamais essas lutas com o respeito e com o fazer junto ao aluno. Perder a excelência e o orgulho, jamais! Ser professor é saber estar disponível aos colegas e ter um espírito de cooperação e de equipe na troca enriquecedora de saberes e sentimentos, sem perder a própria identidade. Ser professor é ser um escolhido que vai fazer"levedar a massa" para que esta cresça e se avolume em direção a um mundo mais fraterno e mais justo. Ser professor é ser companheiro do aluno, "comer do mesmo pão", onde o que vale é saciar a fome de ambos, numa dimensão de partilha... Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo". Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés... Com carinho Aya

23 de jul. de 2009

A Língua que mata também liberta

Ao pensarmos em língua e cultura, vem à mente Fernando Pessoa, quando diz: “Minha Pátria é a Língua Portuguesa.” Pessoa foi muito feliz nessa colocação, pois se desejamos conviver com ética, respeito e justiça é com a língua Matter que apregoamos nossos ideais. Se o que nos move são os sonhos, sonhamos em Língua Portuguesa. Nossa última Flor do Lácio representa o cheiro, a cor, a beleza do amor, desde Camões “Amor é fogo que arde sem se ver,/ é ferida que dói e não se sente.../ é querer estar preso por vontade, / é servir a quem vence, o vencedor”, em versos à prosa de Saramago. Essa mesma língua tem caráter excludente quando utilizada para manipular, segregar e gerar o preconceito. Por vezes, a prática social da língua vê-se corrompida por estrangeirismos, usos obscenos, grotescos, mas como língua mãe, perdoa e aceita. Ao discorrermos sobre língua, cultura e práticas sociais, devemos dar verbo ao princípio. Princípio da vida. Princípio da criação. O princípio está na gênese: “E o verbo se fez carne...”A gênese está na vida. Está no nome de batismo. Equipe: Alício, Élia, Guilherme, Liliane, Lourdes, márcia, Nelci, Neli.

O REI E A CAIXA

Branco ou preto

Black or white

Rei ou mendigo

Rico ou pobre

Bom ou mau

Homem ou menino

Filho ou órfão

Astro ou pó

Riso ou lágrimas

Ouro ou pinho

Num mesmo universo?

Vivendo cada dia nos considerando melhores ou piores que os outros. E no entanto, nascemos do mesmo modo nus e ao morrermos a mesma roupa e o mesmo lar.

È mesmo ?

Vamos mesmo todos para o mesmo lugar?

Há os que não são enterrados, mas expostos à visitação pública ou entregues às sedentas de conhecimento – estudantes do corpo humano.

E a alma?

Sim, e a alma? Para onde?

Onde se encaixam as almas?

É mais feliz o enterrado ou o exposto?

Qual desses jogou melhor o jogo da vida?

Os que podem descansar ou os que ainda mortos têm uma missão a cumprir?

Josane

Maria Alcenir

Mazilda

Rita

Rubea

Suzana

“Ao término do jogo, rei e peão voltam para a mesma caixa.”

22 de jul. de 2009

Atividade realizada no II Encontro Presencial em Camboriú - Produção de Texto Argumentativo com base em Provérbio

A Lebre e a Tartaruga
Devagar eu fui longe. Eu cheguei lá. Venci a lebre, porque a pressa é inimiga da perfeição. Aproveitei, durante o trajeto, para reencontrar velhos amigos; agradecer aqueles que me apoiaram e incentivaram para que enfrentasse esse desafio.
O primeiro que encontrei foi meu amigo pássaro que me disse:
- Segue em frente, amiga, pois mais vale um pássaro na mão do que dois voando.
Não desanimei, embora meu casco já começasse a pesar. Na primeira curva, em meio a arbustos e flores miúdas e coloridas - a primavera já iniciara na floresta, tomada de susto, deparei-me com o rei:
- Quem é rei nunca perde a majestade. Você pode ser yna vencedora, mas sempre serei o rei da floresta.
Lembrei-me das sábias lições da Professora Coruja, que sempre nos incentivou a não desistir daquilo que queremos. Uma frase dita por ela, ficou em minha memória: Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
Avistei a minha concorrente que descansava - segura de si. Devia pensar: Quem não arrisca não petisca.
Ao longe, a linha de chegada. Cansada, poeém feliz, na certeza de que cumpri as exigências da disputa, sem perder o ritmo e de maneira honesta, vi meus amigos e senti que a felicidade é multiplicada quando compartilhada.
O grito da vitória foi:
"Ri melhor quem ri por último."
Trabalho do Grupo: Marlene Sandri, Jociara Sardo, Maria das Graças Orlovski, Denise Stein, Lourdes Magnagnagno, Márcia Brancher

21 de jul. de 2009

JOÃO OPERÁRIO
(Deus não ajuda quem cedo madruga)
Madrugou. São quatro horas da manhã. O apito da usina tocou. Maria chama João para mais um dia de trabalho. João da Silva, trabalhador da empresa Vai Bem e Cia, trabalha noite e dia, dia e noite sem parar. Pensa em melhorar de vida, estudo para os filhos, iogurte, franguinho. Um dia desses foi até a escola solicitar bolsa família e surpreso João ficou, pois seu salário não comporta esse benefício, e agora, João? Olha para o céu... Volta para a casa chateado pois ouviu na rádio local o aumento salarial dos magníficos deputados, com auxílio moradia e outras tantas mordomias mas, e o João assalariado, trabalhador triste ficou. Paga impostos. Todos. Trabalha, trabalha, trabalha... Hoje é dia de pagamento! Paga tudo. Sobra nada. O dinheiro acabou, o rancho não comprou, a calça rasgou, e agora? Na igreja rezou, pediu, trabalhou e nada adiantou... A quem Deus ajudou?
Equipe: Adão, Lucia, Marli, Selma, Vânia, Maria Helena

Provérbio e GESTAR II

CIRCUITO FECHADO 2009 é o ano. O ano do programa. Lançamento e adesão. Formadores, crédito e compromisso. Cursistas desconfiança. Tudo era uma questão de tempo. Preparo e persistência. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. Perspectivas, envolvimento. Velhas teorias. Práticas tradicionais. Conteúdos gramaticais. Paciência e carinho. Nova ação. Novo olhar. Espaço de aprendizagem. Produções e movimento. Alunos engajados. Professores atarefados. Aprendizagem efetivada. Socialização de resultados. Formadores capacitados. Professores animados. Alunos motivados. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. Julho é o mês. 2009 é o ano. Gestar é o programa.
Equipe: Alicio-Élia-Guilherme-Liliane-Nelci-Neli

13 de jul. de 2009

Gestar Blumenau

Esta é a equipe do Programa Gestar II da 15ª GERED - Blumenau. O Professor Formador de Língua Portuguesa Sérgio Avelino Ferreira, a Coordenadora Regional Élia Gozdziejewski e o Professor Formador de Matemática Sérgio Soehn . Acessando os links abaixo você terá maiores detalhes sobre as atividades que estão sendo realizadas pelos professores das respectivas disciplinas. Gestar II Blumenau - http://gestarblumenau.blogspot.com

8 de jul. de 2009

Mensagem da Aya aos formadores de SC

Queridos formadores de Santa Catarina
Tenho acompanhado atentamente os seus relatos e estou feliz com os resultados. Isso me tranquiliza porque confirma que o Gestar está acontecendo da forma como deve ser, na e pela autonomia de formadores, cursistas e alunos. Isso reflete na participação, no entusiasmo, no dinamismo e na alegria de partilhar saberes que andavam sumidos do ambiente escolar. Saber que vocês estão caminhando com alegria e com autonomia em seus municípios, extrapolando o que vimos na semana de formação inicial e permitindo que a criatividade e a criticidade se sobreponham às sugestões dos TPs é sinal de que toda a riqueza de material apresentada por esses cadernos, com as atividades suplementares das formações não estão sendo entendidas como mais um tipo de livro didático a ser seguido rigorosamente de forma linear. Isso é gestar a educação, é fazer o novo a cada dia, é não se limitar pelas escolhas pedagógicas do sistema engessado. Gestar a autonomia, gestar a criatividade, gestar as inúmeras possibilidades do trabalho com a linguagem que acontece a cada momento, e que não está amarrada nos compêndios didáticos, é mudar a educação. Estou feliz, e o entusiasmo de vocês em SC me contagia a cada vez que abro a caixa de mensagens e recebo as informações que vêm daí. Esse colorido que tem se refletido também no depoimento dos cursistas é fruto do trabalho, e dedicação tanto na semana presencial quanto no desenvolvimento plano com os cursistas e nos prova que o Gestar não acontece no MEC e na UNB de forma burocrática, mas é no microcosmos da sala de aula, com os atores mais importantes desse ato: professor e aluno. E essa cadeia que se inicia com a elaboração das políticas educacionais para o ensino de Língua Materna, no MEC, com a implantação, desenvolvimento e acompanhamento do programa, na UNB, só terá êxito se de fato for implementada e vivenciada no universo mágico que é a sala de aula. È lá que o Gestar acontece. Parabéns a todos vocês. Um grande abraço Aya

20 de jun. de 2009

PAGINA DE CLASSIFICADOS:

CLASSIFICADO I
Procura-se uma casa grande com um belo jardim e bem conservada, sem defeitos ou coisas para consertar. De preferência longe de vizinhos e que seja mobiliada com certo requinte.
(OBS: APÓS PROCURAR ENCONTREI)
CLASSIFICADO II ( POÉTICO)
Comprei uma casa encantada,
num lugarzinho no paraíso,com
um jardim amplo e florido, longe
da poluição e do barulho, casa grande,
bem cuidada que dê aconchego para
uma pessoa feliz e bem amada!
EQUIPE: Ana Lucia, Ana Maria, Maria Aparecida e Vera Lúcia
Formadora: Dinacarla - Gestar II ( Joinville)

13 de jun. de 2009

Novos Horizontes

"Lutar pela igualdade sempre que as diferenças nos descriminem; lutar sempre pelas diferenças sempre que a igualdade nos descaracterize" (Boaventura de Souza Santos). Para professores que trabalham no Ensino Fundamental da Rede Pública de Ensino, é comum deparar-se com situações em que é necessário uma interferênciaimediata e firme do professor, para que não haja exclusão dos alunos oriundos de localidades diferentes do contexto onde a escola está inserida isto porque, as crianças ao ouvirem determinadas palavras, que não se enquadramem seus padrões linguisticos, repetem seguidamente: "Fulano não sabe falar". Este comentário é tão repetitivo que pode acarretar consequencias nefastas na sala de aula e na vida das crianças. Isso reporta ao pensamento de Jaime Pinsky (2001, p.2) que diz o seguinte:"várias facetas do preconceito se manifestam na escola com mais frequencia do que gostariamos de admitir..." Por este motivo os professores, principalmente os de língua portuguesa, precisam com urgencia rever os métodos ainda tradicionais de ensinar a língua. O GESTAR II vem nos ajudar a abrirmos novos horizontes em relação ao nosso modo de pensar e agir língua portuguesa.

5 de jun. de 2009

Atividades Desenvolvida pelos cursista

Compra-se Casa em bom estado de conservação, dois pavimentos, amplo escritório, no mínimo três quartos, retirada da via urbana, distante de vizinhos, fácil acesso, segurança e amplo jardim. Prefere-se mobília rústica, pias revestidas em mármore, varandas, paredes bem cuidadas e cozinha equipada. Contatos: 049- 3533631200 99166167 Equipe: Aparecida, Silvana, Mônica, Beatriz, Márcia Cristina, Marisa Ventura, Elenice, Iluci, Leonilce Longhi, Fátima. Classificado Jornalístico Você procura comodidade, beleza e tranqüilidade? Temos a solução. Adquira uma moradia no bairro das Torres em Porto Seguro. Possui 2000 m2 de jardim bem cuidado. Uma residência recém-pintada, de dois pisos com 450 m2 de área construída. Interessados entrar em contato pelo telefone 914675 Equipe: Sandra, Liliane, Vanice, Lucena, Marta, Ilai, Judite, Gracia, Rosalba. Tombar a casa: Projeto de Lei nº 0001/2009 Ementa: Torna-se público o tombamento do imóvel urbano de propriedade da família Queiroz. João da Silva, Prefeito Municipal de Mato Verde, faço saber a todos que a câmara aprovou e eu sanciono a seguinte lei: Artigo 1º: Fica autorizado o tombamento do imóvel que era de propriedade do Sr. Eduardo Queiroz, situado à rua Santos Dumont, nº 245. Artigo 2º: O proprietário do imóvel era descendente direto do Duque Marcelo Silvestrini, o primeiro desbravador deste município. Artigo 3º: O imóvel conserva todas as características da época da colonização. Casa de dois pavimentos, bem cuidada. Apresentando no 1º pavimento sala de jantar com porcelanas, pratas e cristais da época, cozinha e lavabo. No 2º pavimento: escritório, o qual conserva móveis do século XVIII com uma belíssima coleção de selos e moedas raras. O quarto do casal é todo revestido em mármore, contendo no closet coleção de roupas da duquesa. Possui amplo jardim com área verde de aproximadamente 1500 m2. Artigo 4º: O imóvel destina-se a criação de um museu, para fins de preservação histórico-cultural do Município. Artigo 5º: Esta lei entra em vigor a partir da data de publicação, revogam-se as disposições em contrário. Mato Verde, 13 de maio de 2009-06-01 Equipe: Roseli, Caroline, Luciane B. Maria Colissi, Maria Dolores, Izolde, Marilene, Dilvete, Alessandra. Roubar a casa: Marcos contou tudo a seu pai sobre a sua experiência na casa de seu amigo Eduardo. A casa era maravilhosa, com lindos e altos arbustos na entrada, bicicletas caras para brincar; dentro era toda de mármore, muitas porcelanas, cristais e jóias, além das coleções de selos e moedas raras de seu pai. Não tinha vizinhos por perto e o jardim era enorme. João, o pai de Marcos, ouvia tudo com más intenções e começou a bolar seu plano de ação, convidando alguns de sua gangue para organizar o plano de roubo. Plano de Roubo 5ª Feira (Ninguém em casa) Vizinhos distantes Entrada Porta Lateral (sempre aberta) Lavabo (coleção de selos e moedas raras) Sala de Jantar: porcelanas, pratas e cristais Quarto: roupas chiques e cofre com jóias Do lado de fora – parede Lateral – 3 bicicletas de Marchas Caminhão: venda no Paraguai Divisão da grana: O pai e os Amigos Equipe: Nádia, Marilse, Graci, Maria Sottoriva, Luciane Melotto

24 de mai. de 2009

GestarJS

professores em curso em Jaraguá do Sul
Profª mazilda

Memorial

Considero “Memorial” um termo muito pomposo para alguém simples como eu. Mas, pediram para eu fazer... Então, acompanhemos o ritmo de minhas memórias. Lembro-me que só tivemos energia elétrica em minha casa após meus 8 anos de idade. Uhm... Acabo de me lembrar do poema de Casimiro de Abreu “Meus oito anos”. Nossa! Faz tempo! Muito tempo! Eu nasci dia 7 de outubro de 1964, em Rio do Oeste, no estado de Santa Catarina, mas mudamo-nos para Guaramirim, no mesmo estado, quando eu tinha 4 anos, em agosto de 1969. Embora eu goste da cidade em que nasci, é Guaramirim que mora no meu coração. Foi aqui que construí minha história. Voltando ao tempo em que não tínhamos energia elétrica em casa... Talvez tenha vivido meus melhores anos, ou pelo menos os mais divertidos, sei lá... Creio que foi lá, naquele tempo longínquo que começou a história do meu letramento. Foi o meu primeiro contato com as letras; não escritas, faladas. À noite nos reuníamos na varanda de nossa antiga casa. Era ali, principalmente, que meu pai e minha mãe contavam histórias: do tempo em que eram crianças, do tempo que estudavam; histórias de mortos que apareciam, histórias que os pais e tios e conhecidos haviam contado a eles. O mesmo acontecia com meus tios em suas raras visitas. E não importava quantas vezes eles repetissem a mesma história, era sempre como da primeira vez. Entrei na escola em 1971 e, segundo minha irmã, eu não sabia sequer segurar um lápis. Bem... Isso eu não sei se é verdade, não me recordo. Alfabetizei-me com a cartilha “Caminho Suave”. E como foi “suave” aprender as primeiras letras! Sempre amei estudar. Brincava de escolinha com meus amigos ou sozinha mesmo. Escrevia com carvão em tábuas ou até nas paredes do nosso rancho (meus pais não se importavam). No fim da 1ª série, recebi de presente da minha professora “Marlene Olinger”, a quem eu considerava uma fada, o livro “Alice no país das maravilhas” por ter sido a melhor aluna, e “Peter Pan” por não haver tido nenhuma falta. Também recebi um, na 3ª série, da Profª Olga Chiodini, “Pom Pom e Pam Pam”. Nesse ano, dividi o primeiro lugar com um colega de classe. Imaginem! Livros de presente! Eu os tenho até hoje. Infelizmente não são muitas as pessoas que presenteiam com livros. Como eu poderia não gostar de ler? Não me restam dúvidas de que o contar histórias desperta o desejo da leitura, o desejo das letras. Hoje eu conto histórias, declamo poemas e vejo como isso aproxima as pessoas de mim, e não só as crianças. Lembro-me do tempo em que ministrei a disciplina “Literatura Infantil” no Ensino Superior (em 2000). Dentre tantas experiências, uma em especial, chamou-me a atenção: uma aluna confessou nunca terem lhe contado histórias na infância e, consequentemente, ter repetido o fato com seu filho, que na época, contava com 20 anos. Admitiu também, respondendo ao meu questionamento, que seu relacionamento com o filho era um tanto “distante, frio”. Lamentei o fato, que reafirmou minha crença de que as histórias nos fazem viver. E a partir daí, também, ratifiquei o incentivo à leitura, à contação de histórias (fictícias ou não), declamação de poemas... Negar a alguém o direito a ouvir e/ou ler histórias é negar-lhe a existência. Estou sendo dramática? Creio que não! Mas estou aberta a contestações. Bem, aos 15 anos (loucura!) lecionei pela primeira vez... 1ª e 4ª série, numa escola multisseriada. Qual foi o livro escolhi para a alfabetização dos meus alunos? Acreditem! “Caminho Suave”. Isso mesmo. Em fim, trabalhei com alfabetização por 7 anos. Hoje atuo nas séries finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio com a disciplina de Língua Portuguesa e Literatura, na cidade de Guaramirim, onde vivo. Mazilda Fiamoncini

10 de mar. de 2009

Formadoras de Caçador.......

As formadoras e a coordenadora de 10ª GERED - Caçador: Rita Schumann (formadora) Neli Corbari Feldhaus (coordenadora) Nelci Metz (formadora) Liliane da Silva (formadora)

6 de mar. de 2009

Sobre o portifólio

Queridos Formadores,
Visitem o Blog ''A Vida Secreta das Palavras", na lista de blogs, ao lado, e vejam uma boa dica para a construção do portifólio e para o desenvolvimento das oficinas.
Fiquem sempre atentos às leituras deste blog! Lembrem-se do significado da flor de Edelweis, que trago comigo, mas que sei estar plantada no coração de cada um de vocês, que amam a educação. Bom trabalho a todos e a todas! Aya

A pesca

A PESCA
Fim de tarde...parou de chover e o sol voltou a brilhar inundando o mar com sua luz fulgurante. A água dialogava com o anil.
Estanislau, magro, alto, angustiado, parecia tão fustigado pelas pancadas da vida e pelas areias do tempo. Mas agora não importavam mais as tristezas. Lembranças apenas! A natureza o convidava para aquela que seria uma das melhores pescarias da sua vida. Um banquete de alegria tomou conta de seu coração. Enquanto arrumava o anzol, a agulha, a linha, seu barco permanecia imóvel na água.
Estanislau entrou em seu barco confiante em uma grande pesca. Nas águas calmas e silecniosas, ele jogou a âncora na esperança de ser este o lugar ideal para ser grande dia.
O tempo passou e Estanislau nem percebeu que a noite chegava de mansinho e ele estava em alto-mar! Perdido, faminto, linhas e anzol adormecidos, a boaca, o arranco, o rasgão ficou só na sua imaginação. Olhou para o céu: pescou estrelas!
Atividade desenvolvida pelo grupo: Adão, Suzanne, Marli, Lucia, Selma e Vânia, a partir do texto "A pesca" de Affonso Romano de Sant' Ana

TURMA DA PROFESSORA AYA

Semana em Treze Tílias Formação Inicial

4 de mar. de 2009

Pedro do Trilho e Maria Fumaça

Pedro do Trilho Maria Fumaça Pedro Maria Pedro Maria Pedro Maria Pedro Maria Pedro Maria Fica comigo meu bem!!! Fica, fica, fica, fica Pedro Maria Pedro Maria Pedro Maria Pedro Maria Pedro Maria Pedro Maria Pedro Pedro Pedro Pedra Pedra Pedra Ricardão do Carvão do Carvão do Carvão Sai da linha Sai da linha Sai da linha Maria Ricardão Maria Ricardão Maria Ricardão Maria Ricardão Me pega!!! Me pega!!! Me pega!!! Me pega!!! Ai de mim, meu Senhor! Tão bom!!! Tão bom!! Tão bom! Tão bom...
Atividade desenvolvida pelo grupo: Olga; Fábia; Giuvana; Lourdes; Márcia; Cladir, a partir do texto "Tango"de Dirceu da Câmara Leal

Mensagem

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas" Saint Exupéry